Lula veta fim da saída temporária de presos em datas comemorativas

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O veto de Luiz Inácio Lula da Silva ao fim das saídas temporárias para presos do regime semiaberto é uma decisão que causa profunda indignação. Ao justificar sua ação, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, argumenta que a proibição das visitas às famílias dos detentos neste regime fere valores constitucionais fundamentais. No entanto, essa justificativa é questionável, pois ignora as preocupações legítimas com a segurança pública e o bem-estar da sociedade.

Embora o restante do projeto tenha sido mantido, as atualizações sancionadas por Lula apenas reforçam a ausência de medidas eficazes para lidar com a criminalidade. Estender a proibição das saídas temporárias apenas para condenados por crimes de violência ou grave ameaça pode ser visto como uma medida paliativa, que não aborda as raízes do problema.

É lamentável ver que, mais uma vez, interesses políticos parecem prevalecer sobre a segurança da população. A tentativa da chamada “bancada da bala” de desestabilizar o governo de Lula não deveria ser motivo para comprometer medidas que visam garantir a tranquilidade e a paz social.

A proposta de acabar com as saídas temporárias já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em 2022, mas foi rejeitada pelo Senado na época. O retorno desse tema à pauta neste ano mostra que a discussão é urgente e não pode ser ignorada.

É crucial que se reconheça a importância do diálogo e da busca por soluções que atendam às necessidades da sociedade como um todo. A segurança pública não pode ser tratada de forma simplista ou ideológica. É hora de políticos e autoridades colocarem os interesses do povo acima de tudo e trabalharem juntos para construir um país mais seguro e justo para todos.

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